Pequeno Desabafo: Cortamato (#BLOGMAS8)

Olá, corredores imparáveis! Como estão as vossas pernas? As minhas, deixem que vos diga, ainda estão doridas, daquilo que foi o homicídio do meu oxigénio, no dia 13 de dezembro de 2017: o cortamato escolar. Aquilo que me traz aqui hoje...

Eu sempre participei no cortamato. Mesmo sendo a minha resistência um bicho de 38 cabeças...
Sempre senti que era mais que uma competição...E se fosse, apenas para comigo. Mas sentia, principalmente, que era um desafio. E por mais que eu me esbardalhe, bem esbardalhadinha, em todos os desafios que me colocam à frente, eu aceito-os sempre. Talvez por medo que me venha a arrepender mais tarde.

E não foi exceção no cortamato. Claro que ficar na cama a dormir também me parece uma opção plausível, mas isso não se compara ao sorriso que tinha no final da corrida. 
Por mais que tenha custado, por mais que eu só quisesse que aquilo acabasse de uma vez por todas, por mais que eu estivesse a contar os segundos para me poder sentar novamente...no final, nada disso importou. 
Porque eu ultrapassei a meta, e Deus, senti-me tão bem...


Eu queria mostrar a mim mesma que conseguia e a verdade é que eu consegui. O único objetivo era não desistir e eu cumpri-o. 

Utilizei o cortamato como exemplo, mas isto aplica-se a quase tudo na nossa vida. Por vezes, temos medo. E esse medo impede-nos de ir mais além. Por mais cliché, por mais batida, a verdade verdadinha continua a ser a de que se não tentarmos, se não confiarmos em nós, onde haveremos de chegar? 
Por mais que queiramos, se não fizermos realmente algo, se não transformarmos essas ideias, em ações, de nada vale a pena...

Portanto, eu não consigo. Esteja constipada, esteja a chover, eu tenho de participar. Tudo pela sensação no final. Porque EU CONSEGUI. Ultrapassei mais uma meta (literalmente) e dei o meu melhor. 

E não importa o lugar em que fiquemos, somos sempre vencedores. Para nós. E isso é o que mais importa. 
A nossa vida baseia-se no que nós decidimos que ela seja. Façam acontecer! E dêem tudo. Agora.

Acho que era principalmente isto que vos queria dizer. Simples, né? 
Que venham mais cortamatos e que nós arrasemos neles mas que nos divirtamos, fundamentalmente. Eu adorei. Mas foi preciso ter participado, para descobrir.
Até à próxima página,

Desbookada



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