Livro: "A Química dos Nossos Corações"

Halô gente linda! Hoje vimos falar de Química...Não , meus amigos, não da Química que a nossa professora "Amanda" nos ensina todas as quintas e sextas na sala 33...Bem, pensando bem...talvez seja!

Trago-vos hoje "A Química dos Nossos Corações", primeiro romance de Krystal Sutherland!

Quem me segue há já algum tempo, percebe que os meus livros preferidos(ou pelo menos os que eu mais leio) são livros com romances fofos...E bem, quando comprei este livro era isso que eu esperava. Aquelas típicas histórias em que duas pessoas completamente diferentes se encontram, e primeiramente não gostam uma da outra, mas afinal percebem que têm muito mais em comum do que pensavam e apaixonam-se terrivelmente e somos levados para a o universo dos unicórnios onde tudo é perfeito e é Natal todos os dias (okay, talvez tenha exagerado um bocadinho)...

Este livro NÃO é assim! Sabem porquê? Porque se trata do primeiro amor de Henry! Sim, leram bem...O primeiro amor! Aquele momento em que começamos a implodir , e nos apercebemos, mais tarde, que é a sensação dos nosso cérebro a corroer-se e a deixarmos de conseguir utilizá-lo corretamente, porque sejamos francos, essa tem de ser a única explicação para a nossa falta de palavras na altura certa, para a nossa falta de senso e para a concentração da nossa mente em apenas uma pessoa...
E tudo o que envolva "primeiro amor", resulta...como hei de dizer...em algo delicado(?)!

E Henry Page descobriu isso, quando conheceu Grace, por terem sido os dois convidados para executarem o cargo de editores do jornal da escola! Mas Grace está longe de ser "o tipo" de  Henry, uma vez que utiliza roupas enormes de rapaz, tem o seu cabelo loiro todo fora do lugar e desgrenhado e é acompanhada por um odor não muito comum das raparigas de hoje em dia!

O que Henry não sabe é que Grace traz consigo um passado bastante turbulento, razão pela qual se transferiu de escola (para a de Henry), o que também a impede de recorrer frequentemente ao levantamento dos cantos da boca, mais conhecido como o ato de "sorrir"... 
Mas há medida que se vão conhecendo vai surgindo uma amizade atípica entre eles que marcará a adolescência de ambos!

Não foi uma história repleta de sorrisos e beijos, não! Mas graças à personalidade de Grace, foi-me dada a oportunidade de olhar para este universo em que habitamos de uma maneira bastante diferente... De uma maneira quase reconfortante! Citando as suas palavras: "Até gosto da ideia de que quando morrermos, apesar da dor, ou medo, ou vergonha que tenhamos sentido durante a vida, apesar de qualquer coração partido ou desgosto , acabaremos por ficar novamente dispersos no vazio. Dá-me coragem saber que, no final, somos uma página em branco."

Foi sem dúvida um livro que me fez realmente pensar acerca do amor e do que ele representa na nossas vidas...Como seres humanos temos a tendência para complicar as coisas, quando não é necessário. Mas bem, qual seria a graça se não fosse assim certo?😆😄

Foi uma leitura surpreendente...Porque sempre que eu tentava adivinhar o que vinha na página a seguir, acaba por me equivocar a todos os níveis, o que tornou a leitura muito mais interessante! A versão da escritora foi sem dúvida a melhor...

Ficaste convencido? Se não, fá-lo pelo Henry, pelo menos, e acompanha-o a enfrentar das melhores, piores e mais marcantes experiências da sua vida: o primeiro amor! Não vai ser fácil, garanto-te...
Até à próxima página,

Desbookada






Comentários